Sob a orientação do(s) professor(es): Roberta Bomfim Boszczowski
Resumo do trabalho
Para a avaliação da susceptibilidade à liquefação cíclica, a literatura técnica dispõe de vários métodos sugeridos por diferentes autores. Na maioria dos casos, o uso de ensaios in situ é o mais recomendado, devido a dificuldade de amostragem de solos não-coesivos e a dificuldade de se
representar as condições de contorno em laboratório. Nesse sentido, o uso de ensaios de cone (CPT) têm sido corrente. Este trabalho analisou cinco métodos de avaliação da susceptibilidade à liquefação cíclica utilizando ensaios de cone (CPT), em termos do fator de segurança à liquefação
obtido por meio de cada um dos métodos: os métodos de Youd et al. (2001), aqui assumido como padrão para análise de potencial de liquefação devido à sua aceitação e difusão pelo meio geotécnico, Robertson (2009), Idriss e Boulanger (2008), Boulanger e Idriss (2014) e Moss et al. (2006), buscando-se avaliar a aderência entre eles e também a resposta quando aplicados na avaliação de rejeitos de mineração. Os resultados obtidos sugerem, pela consistência dos resultados apresentados, mantendo certa correlação com o método de Youd et al. (2001) e também por levar em consideração a presença de finos na matriz de solos, sem apresentar grande dispersão dos dados, o método de Boulanger e Idriss (2014) como de melhor resposta na avaliação do potencial de liquefação cíclica em de rejeitos de mineração.
Comentários adicionais:
Palavras-chave:
CPTu, liquefação cíclica, rejeitos, e teor de finos
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